A reserva ovariana é um dos principais indicadores da fertilidade feminina. Refere-se à quantidade e qualidade dos óvulos disponíveis nos ovários, sendo fundamental para mulheres que desejam engravidar. Neste artigo, explicamos o que é a reserva ovariana, como avaliá-la e por que ela é tão importante no planejamento da gravidez.
O que é reserva ovariana?
A reserva ovariana representa o potencial reprodutivo da mulher, baseado na quantidade de óvulos disponíveis nos ovários. Essa reserva diminui naturalmente com o passar do tempo, sendo mais alta durante a juventude e reduzindo-se significativamente após os 35 anos.
– Idade e fertilidade: A quantidade de óvulos diminui progressivamente desde o nascimento, e sua qualidade também sofre alterações, impactando as chances de uma gravidez bem-sucedida.
– Outros fatores que afetam a reserva: Além da idade, questões como endometriose, cirurgias ovarianas, tratamentos oncológicos e predisposições genéticas podem reduzir a reserva ovariana.
Por que avaliar a reserva ovariana?
Para mulheres que desejam engravidar, especialmente aquelas que enfrentam dificuldades para conceber, avaliar a reserva ovariana é um passo essencial. Esta análise pode:
– Identificar o potencial reprodutivo: Saber a quantidade de óvulos ajuda a planejar o melhor momento para tentar engravidar.
– Orientar tratamentos de fertilidade: Mulheres com baixa reserva podem ser indicadas para tratamentos como fertilização in vitro (FIV) ou técnicas específicas de reprodução assistida.
– Permitir decisões antecipadas: Mulheres que planejam postergar a gravidez podem usar as informações para considerar opções como o congelamento de óvulos.
Como é avaliada a reserva ovariana?
Existem diferentes exames para avaliar a reserva ovariana, incluindo:
1- Ultrassonografia transvaginal para contagem de folículos antrais:
– Este exame mede o número de folículos visíveis nos ovários, indicando a quantidade de óvulos disponíveis.
– É um procedimento simples, rápido e sem dor, realizado durante a consulta ginecológica.
2- Dosagem de hormônios no sangue:
– Hormônio Anti-Mülleriano (AMH): Um dos marcadores mais confiáveis, mede diretamente a reserva ovariana.
– FSH (Hormônio Folículo-Estimulante) e Estradiol: Avaliados no início do ciclo menstrual para complementar a análise.
Quem deve avaliar a reserva ovariana?
– Mulheres acima de 35 anos que desejam engravidar.
– Pacientes com histórico de infertilidade ou dificuldade em conceber.
– Mulheres com histórico de doenças que afetam os ovários, como endometriose.
– Pacientes que planejam tratamentos de reprodução assistida ou que desejam congelar óvulos.
A relação entre reserva ovariana e planejamento familiar
A reserva ovariana é um indicador importante, mas não o único fator que determina a fertilidade. Outros aspectos, como a qualidade dos óvulos, saúde uterina e condições do parceiro, também são cruciais. A avaliação da reserva permite planejar de forma mais consciente e personalizada o caminho para a maternidade.
Compreender e avaliar a reserva ovariana é um passo importante para mulheres que desejam engravidar. Com o auxílio de exames como a contagem de folículos antrais e a dosagem hormonal, é possível obter um panorama detalhado da fertilidade e planejar a maternidade de forma segura. A Dra. Luyanne Cabral está preparada para oferecer suporte e acolhimento em todas as etapas dessa jornada, com tecnologia e cuidado humanizado.
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